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Rondonópolis, MT, Brazil
Sou Max Ferraz artista, Músico,produtor, ativista cultural, Toco vários instrumentos,escrevo, componho e gosto de curiosidades.

domingo, 10 de outubro de 2010

A lei da vantagem no Brasil


Nossa história já começa com a exploração indevida de nossas riquezas naturais, pelos holandeses e os portugueses, depois vem a exploração da mão de obra das etnias local, e mais tarde a exploração dos povos negros da África. 

Pela nossa miscigenação viramos o país do "jeitinho", que inventa saída pra todas as ocasiões, nossa maior regra é levar vantagem em tudo, pra sobrar um pouco mais do mixo salário mínimo, porque nossa cultura assim nos ensinou, e as pessoas fizeram questão de perpetuar, alimentar, e inocular essa prática na cabeça das gerações posteriores, uma muito pequena parte honesta não adere esse vício feio.

O tal jeito brasileiro é uma constante no dia-a-dia das pessoas, que  fazem as coisas somente com a intenção de obter algum tipo de vantagem, matando de vez o valor da dignidade do ser humano, o maior agravante é que somos predestinados a morrer dentro dessa configuração que alguns espertinhos no passado criaram e nos deixaram como herança, essa torta linha de conduta.


Temos até um personagem nas histórias em quadrinho que é a figura expressiva desse cara que vive a vida no ócio e no final leva vantagem em tudo, chamado “Zé Carioca”, que é só mais um dente na engrenagem do engodo infantil, ensinando as crianças o tal do jeitinho brasileiro, personagem das histórias em quadrinhos de Maurício de Souza.criado por Walt Disney.

Essa malandragem pode ser também definida como jogo de cintura, habilidade de se dar bem em uma situação difícil, onde a manha é o ponto chave para encontrar os resultados desejados a curto prazo. O jeitinho é, se dar bem com aquilo que a situação lhe oferece, alguns chamam dentre outros eufemismos, em vez de dizer o roubo, a arte do improviso em proveito próprio.

Talvez você não conheça, mais no Brasil o personagem central na Lei da vantagem é o jogador de futebol da Seleção Brasileira  na copa de 1970  “Gérson de Oliveira Nunes",  que  infelizmente num ato falho se tornou o pai da criança, ao fazer uma propaganda de cigarros  que o slogan dizia assim "O que é mesmo importante é levar vantagem em tudo, certo? por isso é que eu fumo a marca de cigarro tal",  pronto, estava promulgada a "Lei de Gerson" a frase imortalizou Gerson como o pai da Lei da vantagem.


Na cultura brasileira, a Lei de Gérson é uma lei não-escrita na qual a pessoa que "gosta de levar vantagem em tudo" segue no sentido negativo de se aproveitar de todas as situações em benefício próprio, sem se importar com questões éticas ou morais, nem com seu semelhante. 

 Auto: Max Ferraz

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Caso Tiririca

                                            Caso Tiririca
  
A Justiça Eleitoral do Brasil mostra suas deficiências quando deixa claro que tem um precário trabalho na avaliação de conduta dos candidatos, e essa precarização do serviço eleitoral vem de dantes tempos, é comum corruptos reelegendo, é falcatrua daqui, é desvio dali, mensalão e por aí vai, tanto absurdo na política manchando a soberana democracia.

Os políticos de vanguarda e poder econômico da Terra da Garoa  no dia 03 provaram a íra da cidadania, quando vimos o humorista TIRIRICA sem recursos financeiros, um cara semi-analfabeto arrancar 1.351.313 votos para deputado Federal, deixando a Justiça Eleitoral na anti- sala do manicômio e se descabelando por causa da intempérie

A culpa é de quem está no comando do volante da direção dos trabalhos, e não rege o pleito  a luz da constituição passando em branco o Art.5 da Lei nº 4.737 de 15/0765, agora argumentar e fazer cumprir os rigores da lei depois do acontecido é muito fácil. Por que a luz do código brasileiro não funciona como freio inibitório no ingresso a carreira política dos candidatos? O que falta aos Magistrados pra se aterem e se reciclar?  A justiça eleitoral é soberana e não tem coloração partidária, por isso digo que o que aconteceu foi inapetência pura. Num assunto de natureza interna, corpore da instituição.

Outro dia vi um juiz dizer que o eleitor tem que investigar a vida dos candidatos, uma piada não? Um órgão que tem o aparato que tem, que tem acesso a tudo e a todos impor essa responsabilidade e imputar ao povo o ônus da prova? Não entendo! É preciso frear essa decadência antes do caos. (Se apregoarmos a prevenção como forma de consciência teremos menos o que fazer no final do desfecho) é assim que eu enxergo as mudanças de atitudes, e não oferecer chance ao azar e causar esse ridículo mundial.

Foi um grito uníssono da população no afã de acreditar no novo, no sentido de fazer com que algo mude, e o povo entendeu que era hora de rugir, afiar as garras e fazer do voto o tribunal da democracia, tendo assim uma mudança radical na postura eletiva.  

Agora de forma reducionista tentam impugnar e aterrorizar a candidatura do humorista, que foi eleito pela vontade e voto popular, e se ele não for rápido vão lhe arrancar sua carta de cidadania e até mesmo sua condição de ser humano, esse é o país da pseudo democracia onde a vontade do povo nunca é respeitada.

Num Brasil que já teve em 1988 até o Macaco “Tião” eleito com 400.000 votos pela cidade do Rio de Janeiro e o Rinoceronte “Cacareco” em 1958 com cerca de 100 mil votos, pela cidade de São Paulo, entendo que a eleição do humorista “Tiririca” foi natural e legítima e teve a chancela do seu eleitorado.


Muita gente votou no Tiririca como voto de protesto, e o anseio coletivo vira compulsão social mesmo! É aquele jargão: em dia de incêndio palha seca vira combustível e ele incendiou os eleitores no dia 03/10/10, pois o TIRIRICA é um ser contagiante, inocente e abestado e no futuro pode se tornar um agente transformador assim como foi o Presidente Lula em sua corrida a esplanada. É preciso que haja uma reforma política com mudanças nas regras para a eleição, urgente.

 Autor: Max Ferraz


sábado, 2 de outubro de 2010

A eleição


           













Hoje estamos frente um problema complexo que envolve necessária competência pra buscar o caminho da solução, achar a pessoa correta pro lugar certo,  no mais alto píncaro da escala social –  a Presidência da República. Não sabemos qual o real compromisso deles com nosso voto, por isso é absolutamente fundamental não assinar um atestado de estupidez por quatro anos, prestar bem atenção em suas falas e promessas.  No Brasil as leis sempre foram regidas pela batuta de politicos que sabem passar a perna na lisura e auferir vantagens próprias. Isto é fato.

No último debate, fiquei estarrecido com a falta de traquejo político dos presidenciáveis, ninguém tirou do bolso do colete algo que chamasse atenção de verdade. Nenhum bom projeto de verdadeira transformação social, parece que suas ideologias estavam intimamente relacionada uma com as outras,  e o que vimos foi, o regresso do velho discurso inflamatório que sempre fez parte do cenário político, que não facilita a compreensão conceitual do eleitor em relação a suas propostas.

Os mesmos jargões, fazendo dos ouvidos do eleitor um depósito de lixo de promessas eleitoristas, que é um traço cultural na política brasileira, voltaram a idade da pedra, fizeram uma campanha analógica numa era digital, onde os jovens querem ouvir uma linguagem cotidiana, simples e verdadeira.  

Mais isso serve para o eleitor fazer um exercício de imaginação, estender o olhar sobre as reais intensões e vida pregressa  dos postulantes, pra depois não ter que amargar e assumir a ½ culpa de escolher a pessoa errada pro cargo mais importante.



 Autor: Max Ferraz