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Rondonópolis, MT, Brazil
Sou Max Ferraz artista, Músico,produtor, ativista cultural, Toco vários instrumentos,escrevo, componho e gosto de curiosidades.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Lição de vida

Atropelei os sonhos, mas realizei os melhores
Venci as mágoas, só faziam mal a mim mesmo
Aprendi a perdoar, cresci por dentro
Convivi com os fracos, foi a melhor lição
Suportei os falsos, foi inevitável eles são muitos
Esqueci o que me esqueceu, e quem me esqueceu
Aprendi com os fortes que o importante não é vencer todos os dias, mas lutar sempre e respeitar os fracos
Hoje sei o valor do respeito e a força que tenho para enfrentar qualquer desafio.



Max Ferraz

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O efeito Bumerangue


Dê ao mundo o seu melhor e o melhor virá de volta para você, essa é a regra do efeito Bumerangue, tudo que vai volta, é a causa e o efeito de qualquer situação, se você tratar bem as pessoas certamente o retorno é elas te trataram bem em pé de igualdade, mas as maldades que praticamos terão o efeito em maior proporção, por que as coisas más têm um poder de destruição infinitamente maior que o bem, pense bem antes de tratar alguém sem a mesma medida que queria ser tratado, pois voltará em dobro em sua direção com impacto e velocidade desmedidos. 
Você quer realmente se sentir bem no dia de hoje? Então dê uma boa dosagem de encorajamento para alguém ao seu redor. Você irá descobrir que será impossível se sentir desencorajado depois de depositar uma positiva influência na vida de alguém, quando você ajuda o semelhante a crescer sem saber você eleva e se auto-melhora.

Max Ferraz


O canibalismo no Brasil atual




A história de canibalismo no Brasil é antiga, começa com os aborígenes Tupinambás capitaneado pelo chefe Cunhambebe, povos guerreiros que lutaram na França antártica contra os portugueses a favor dos franceses no século XVI, na região compreendida entre Cabo Frio (Rio de Janeiro) e Bertioga (São Paulo). Matavam seus inimigos e banqueteavam suas carnes, porém somente comiam carnes de inimigos que eram superiores, no sentido de absorver seus conhecimentos, poderes e pertences num ritual sagrado. Há rumores que os aborígenes Tamoios também eram antropófagos.   
Volta e meia o canibalismo aparece na história das sociedades humanas aterrorizando nossa compreensão e nos remetendo a pensar nessas sandices com indignação, apesar de estarmos no século XXI e da evolução, com a humanidade um pouco mais reflexiva, com as questões da fé subjetiva, temos que conviver com essas práticas e crenças de um passado distante da nossa realidade, parece que estamos vivendo o tempo dos deuses sanguinolentos, a que limite é levado o extremo da maldade?
Em Pernambuco - três presos suspeitos de assassinar pessoas e cometer canibalismo em Garanhuns, cidade a 231 km do Recife, afirmaram em depoimento que usavam parte da carne das coxas e nádegas das vítimas para rechear e vender empadas e coxinhas. Os salgados eram comercializados normalmente por uma das presas na cidade do agreste pernambucano.
A polícia suspeita que o homem de 50 anos e as duas mulheres, de 51 e 22, mataram e comeram pelo menos oito mulheres. Um diário divulgado traz a descrição de um assassinato que foi cometido com o uso de canibalismo. Segundo o texto, uma vítima adolescente teve a pele retirada em um banheiro e a carne foi comida pelos três em um ritual de purificação.
A população queimou a casa dos suspeitos porque, antes mesmo da divulgação do diário, ficaram revoltados em encontrar os corpos esquartejados em covas rasas e por afirmar que uma criança de 5 anos presenciou os crimes. A criança estaria na companhia dos três e a polícia ainda não sabe a relação de parentesco dela.
Veja o trecho que detalha a prática do canibalismo: "Pego uma lamina e começo a retirar toda a sua pele, e logo depois a divido. Eu, Bel e Jéssica nos alimentamos com a carne do mal, como se fosse um ritual de purificação, e o resto eu enterro no nosso quintal, cada parte em um lugar diferente".
A Lei brasileira não prevê crime de canibalismo, diz advogado.Pena de trio suspeito de comer mulheres, caso condenado, deve vir de homicídios.O consumo de carne humana não é previsto como crime no Código Penal brasileiro. De acordo com o presidente da OAB-PE (Seção Pernambucana da Ordem dos Advogados do Brasil), Henrique Mariano, os suspeitos de canibalismo presos no Estado devem responder pelos crimes de homicídio qualificado e vilipêndio (desrespeitar cadáver), mas não especificamente por terem comido a carne de suas vítimas.
De acordo com o presidente da OAB-PE, a pena para o desrespeito ao cadáver é “branda” e, portanto, o trio, caso condenado, deve ficar recluso devido aos homicídios.
Triste não?

quarta-feira, 4 de abril de 2012

O retrocesso Rondonopolitano


A mim me orgulha muito ser morador e parte integrante da sociedade Rondonopolitana, falo isso com boa dose de convicção porque conheço muito bem seus potenciais e o quanto ela é uma cidade de futuro promissor e caminha rumo ao progresso, e no que ela pode se tornar melhor. Mas hoje vim aqui hipotecar minha total solidariedade a sua dor pela chamada morte cívica, que é o que acaba de acontecer, mais uma vez a cidade entra em declínio e se torna palco de uma disputa velada de poder e conflitos de interesses, isso já virou um trauma permanente em sua história. A importância de Rondonópolis está muito acima dessas vaidades, e também dessa morosidade em resolver tal questão que podia ser resolvida em tempo hábil, no ato do flagrante, do ponto de vista da minha percepção o TRE – Tribunal Regional Eleitoral com seus entraves burocráticos joga Rondonópolis a margem do fracasso, porque seu futuro agora terá que ser decidido a toque de caixa com um dos últimos recursos da democracia que é o legislativo assumir e ter uma eleição no prazo de 30 dias, de forma indireta, sem a participação do povo. Essa cidade não merece passar por esse escárnio vexatório, quem perde com isso são seus cidadãos e o conjunto desenvolvimentista, até que tudo se conexione de novo leva tempo e a população pagadora de impostos ficará ao léo da sorte assistindo ao filme passar na esperança de dias melhores. O que isso gerará no processo de transição será desperdício de dinheiro público, uma Rondonópolis em franco crescimento com tudo a seu favor mais uma vez é vista obrigada a engessar o desenvolvimento funcional, dar marcha ré na roda do progresso e ser parada por afastamento do gestor maior.Como se a primeira vez não fosse suficientemente o bastante, agora temos a segunda aos 49 do segundo tempo, voltamos a ser palco de uma anedota sem graça. 


Max Ferraz.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Homem não presta é tudo igual, mito ou realidade?


Na verdade é um sistema de crença do comportamento humano que se perpetua entre os gêneros e passa de geração em geração chegando aos dias atuais, o chamado efeito em cascata; a mãe fala, a filha acredita virando uma bola de neve e a conversa se espalha por todo âmbito cultural.
Em nosso convívio social como via-de-regra tudo que não presta tem uma facilidade enorme de legitimar no imaginário popular, a exemplo os dogmas que são empurrados como lei máxima em nossas cabeças, sendo criados simplesmente para a manipulação do homem sobre o homem, no sentido de dominar e amedrontar o semelhante, teleguiar as pessoas para fazer o que quiser de suas vidas, auferindo lucros pessoais.
Outro câncer é o chamado preconceito velado, enraigado no cerne do pensamento humano contra tudo que é diferente do nosso modo de vida, diferente do sistema que nossos pais nos passaram, que a educação e a história nos passaram. Não conseguimos conviver pacificamente com as diferenças alheias, mas ainda é tempo de mudar os rumos dessas crendices patéticas que absorvemos incautamente e que nos desonra, desqualifica perante uns aos outros e promove adicionando ainda mais gasolina na guerra dos sexos. Bem, vamos lá!
Começamos com a Lei de Murphy: é um adágio popular da cultura ocidental que afirma:Se algo pode dar errado, dará, da pior maneira, no pior momento e de modo a causar o maior estrago possível”.
Assim é esse pensamento cruel que coloca homens e mulheres dentro de um permanente sistema radical de desconfiança, impedindo-os de conhecer verdadeiramente a essência um do outro, cria-se uma barreira de contenção, é como se fosse uma cláusula pétrea: homem não presta, já dizia minha avó. Veja bem, se a mulher entrar para a relação com esse pensamento, diz-me quando ela vai encontrar um homem corretamente sincero, seu príncipe encantado? Chance zero, nunca, já é uma opinião formada, sacramentada e limitante dentro do processo relacional, dessa forma somos predestinados a morrer dentro dessa configuração sem conhecer e sem construir algo positivamente concreto dentro do outro atribuído a esse aforismo pegajoso.
Vale dizer que é um interesse natural e legítimo a busca da tão sonhada felicidade na vida a dois para qualquer pessoa, o que não é de todo difícil porque vivemos num mundo de escolhas e cada um faz a sua no que bem entender. Temos a liberdade e o livre arbítrio, mas também a responsabilidade sobre essas escolhas. Bem, se a mulher na sua razão escolher cultivar esse pensamento, o que acontece? Ela vai direto para os braços do primeiro canalha que aparecer, do cafajeste de marca maior, porque tal pensamento atrai como um ímã o sujeito que não presta, fazendo a lei de Murphy se materializar em sua vida “se algo tem que dar errado certamente dará”, destruindo o pensamento positivo. Tal modo de pensar cria um canal entre os iguais. Alias, tem um adágio que diz que os “opostos se atraem”, pura balela, isso só funciona em química, na relação humana são os iguais que convergem para o mesmo lugar de encontro, justamente por causa desse vício de, lá no fundo, pensar no pior desejando ter o melhor. Mulheres e homens se tornam um só na convivência.
Por isso essa reflexão quanto ao assunto em epigrafe, sem saber, inconscientemente a mulher cultiva esse karma que depõe contra ela e seus próprios sonhos de ter uma família, um esposo que a respeite e que a ame.
A relação a dois é uma funcionalidade de duas culturas diferentes, são valores có-construídos a quatro mãos, é um abster-se muito do eu e uma doação incondicionalmente pessoal que migra do campo subjetivo para o coletivo, é escrever uma nova história de vida. Agora, imagine escrever a principal história de sua vida com o pior dos pensamentos, “homem não presta”, já que vai ficar com ele por um bom tempo ou a vida toda como manda a tradição, sei não, de tanto batermos na mesma tecla qualquer factoide acaba virando verdade e se materializa tornando um inferno astral a vida do sexo feminino. Por isso nos dias atuais os casamentos já nascem com prazo de validade expirado, cinco anos no máximo de plenitude, o resto é tolerância e amizade, com a chegada dos filhos, nem se fala, o casal se distancia para se tornar aprendizes de pais, cinquenta e nove por cento do prazer sexual escorrem pelo ralo principal, aquele sexo animal do começo da relação agora é uma vez ou outra e sem a devida qualidade necessária para suprir as necessidades biológicas das partes, lacunas, hiatos surgem fazendo esquecer-se da responsabilidade de fazer um ao outro feliz. No preâmbulo onde tudo são flores e levados pela emoção não caracteriza responsabilidade, mas depois de legalmente juntos se torna obrigação e dever de cada um fazer o outro feliz, até porque, a vida agora é unicamente a dois.
Quando essa vida a dois começar a entrar em declínio é preciso trabalhar na tentativa de reinventar esses sentimentos, viver fantasias nunca imaginadas, mesmo na mesmice criar uma rotina divertida para não tornar a vida sentimental empobrecida dentro de um mundo desertificado e jogado ao isolacionismo. O êxito de um bom relacionamento talvez esteja na capacidade de cada participante dele se adaptar às circunstâncias que envolvem o casal, de lidar com as dificuldades que sobre eles caem. A base da manunteção de uma boa relação é o equilíbrio entre o dar e o receber, em dosar o respeito nos limites de cada um, porque a intimidade faz a gente pensar que temos o direito sobre o outro, sobre suas vontades, por isso gera a sensação de posse sobre outrem, seria de bom alvitre renunciar a essas pseudo-posses para se darem na inteireza sem esperar recompensas. Deveras estamos lidando com a outra metade de nós, com aquilo que dizemos nos completar em alguma medida, que tem afinidades nos mesmos sentimentos. Aqui vale entrar a velha e boa receita do respeito mútuo sobre interesses comuns, apesar de fora de moda o respeito é uma bússola norteabilisadora de uma boa convivência. Se rebuscarmos no baú das origens, descobriremos que esse homem não presta popularizou-se no século XX, ato contínuo adentra o século XXI e se tornou febre nas últimas décadas, tem sido mais usado que as bênçãos, que há muito tempo os casais davam um no outro. Era engraçada, a mulher dizia ao ver seu esposo sair para o trabalho ou qualquer outro lugar, “que Deus te abençoe na ida e na volta e te traga inteiro para sua família” e vice versa, no sentido de pedir proteção um para o outro, mas isso acontecia lá no romantismo antigo, fora trocado pelo homem não presta, é tudo igual.
Do ponto de vista religioso é um anatematismo cego, ou seja, uma maldição que perseguirá por um bom tempo os dois sexos até que esse pensamento mude de rota, não sei por que cargas-d'água ninguém pensa diferente quando se trata dessa sentença que coloca o homem no centro da questão como tão somente ele o traidor? Porque ambos traem, uma vez que homem e mulher têm os mesmos desejos e os mesmos reativos atrativos, a culpa da traição não é tão somente do homem. Entendo que talvez por ignorância e descuido, as mulheres, com seus múltiplos instintos, personalidade dominática e guardiãs da prole não estejam sabendo usar todas as armas que sabem usar uma mulher quando precisa, para transformar o destino do homem rumo ao caminho da fidelidade. É dela o mister de ensinar ao homem a enxergar todos os valores que possui, ensiná-lo a sentir todas as delícias que há em uma mulher quando está segura de si e quão ela é capaz de realizar em beneficio dele, é dela a sabedoria de guiar a relação. Portanto, também a missão de tentar conduzir o comportamento do bicho homem, porque ambos são o espelho da instituição.
Pesquisas apontam que o motivo da traição do homem é por variedade. O homem diz que precisa de variedade e por isso procura sexo fora do casamento, por ser totalmente dependente das loucuras do prazer sem medidas, já as mulheres, que também traem, alegam a necessidade de romance, carinho e atenção, e até mesmo de um mero e simples elogio como elemento mantenedor de sua alta estima, por serem totalmente movidas e dependentes desse conjunto de sensações, atribuem que passam muito tempo juntos e por parte dos homens esses valores são esquecidos ou trocados por futebol, amigos, álcool, drogas, causando o desgaste da relação que para as mulheres são sumamente importantes e que poderia hipoteticamente amenizar o ato de traição.
Bem, a fidelidade tão desejada por ambos é uma entrega gratuita do melhor que há em nós, um acordo tácito sem cobranças e com amor, por isso cria essa desarmonia triste quando o amor se vai.
Depois dessas informações sobre o homem você, mulher, que pretende ter um companheiro só para você ou ter um cara fielmente ao seu lado já viu que tal pensamento não rola, é uma maldição, dá efeitos contrários, aniquila seus planos de ter uma vida plena ao lado do homem que ama, então alija esse pensamento de sua vida. Quando casamos somos abençoados e pedimos por proteção em nossas vidas, não podemos alimentar esse profanismo absurdo que faz homens e mulheres se tornarem personagens dubitáveis dentro da sagrada vida a dois. 

Autor: Max Ferraz 

domingo, 1 de abril de 2012

Ledo engano da lingua.

Atenção, jornalistas, políticos, professores, alunos, intelectuais e afins.

Hoje venho falar sobre a epígrafe “como um todo” que muitos enchem a boca para dizer, (a sociedade como um todo, a instituição como um todo) achando estar abafando. Saiba que esse jargão está quadradamente errado, é desaconselhável por se tratar de redundância, pleonasmo, explicarei o porquê. 
"Como um todo" é mais uma daquelas expressões servis do inglês propaladas por imitadores do idioma norte americano, que vem da frase “As a whole” que significa em conjunto, globalmente, em bloco, em multidões reunidas. Quando dizemos a sociedade como um todo, estamos dizendo a mesma coisa porque a sociedade é coletiva.
Então veja o modo correto de usar essa frase, que migra do campo privativo para o coletivo:
Ex: O sol como um todo, o pensamento como um todo, o amor, o pecado, o idioma como um todo.
Deve-se fugir do desnecessário uso, bastando dizer ou escrever os exemplos citados o país, a sociedade, o meio ambiente, palavras que por si só designam uma totalidade.

Autor: Max Ferraz