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Rondonópolis, MT, Brazil
Sou Max Ferraz artista, Músico,produtor, ativista cultural, Toco vários instrumentos,escrevo, componho e gosto de curiosidades.

domingo, 10 de outubro de 2010

A lei da vantagem no Brasil


Nossa história já começa com a exploração indevida de nossas riquezas naturais, pelos holandeses e os portugueses, depois vem a exploração da mão de obra das etnias local, e mais tarde a exploração dos povos negros da África. 

Pela nossa miscigenação viramos o país do "jeitinho", que inventa saída pra todas as ocasiões, nossa maior regra é levar vantagem em tudo, pra sobrar um pouco mais do mixo salário mínimo, porque nossa cultura assim nos ensinou, e as pessoas fizeram questão de perpetuar, alimentar, e inocular essa prática na cabeça das gerações posteriores, uma muito pequena parte honesta não adere esse vício feio.

O tal jeito brasileiro é uma constante no dia-a-dia das pessoas, que  fazem as coisas somente com a intenção de obter algum tipo de vantagem, matando de vez o valor da dignidade do ser humano, o maior agravante é que somos predestinados a morrer dentro dessa configuração que alguns espertinhos no passado criaram e nos deixaram como herança, essa torta linha de conduta.


Temos até um personagem nas histórias em quadrinho que é a figura expressiva desse cara que vive a vida no ócio e no final leva vantagem em tudo, chamado “Zé Carioca”, que é só mais um dente na engrenagem do engodo infantil, ensinando as crianças o tal do jeitinho brasileiro, personagem das histórias em quadrinhos de Maurício de Souza.criado por Walt Disney.

Essa malandragem pode ser também definida como jogo de cintura, habilidade de se dar bem em uma situação difícil, onde a manha é o ponto chave para encontrar os resultados desejados a curto prazo. O jeitinho é, se dar bem com aquilo que a situação lhe oferece, alguns chamam dentre outros eufemismos, em vez de dizer o roubo, a arte do improviso em proveito próprio.

Talvez você não conheça, mais no Brasil o personagem central na Lei da vantagem é o jogador de futebol da Seleção Brasileira  na copa de 1970  “Gérson de Oliveira Nunes",  que  infelizmente num ato falho se tornou o pai da criança, ao fazer uma propaganda de cigarros  que o slogan dizia assim "O que é mesmo importante é levar vantagem em tudo, certo? por isso é que eu fumo a marca de cigarro tal",  pronto, estava promulgada a "Lei de Gerson" a frase imortalizou Gerson como o pai da Lei da vantagem.


Na cultura brasileira, a Lei de Gérson é uma lei não-escrita na qual a pessoa que "gosta de levar vantagem em tudo" segue no sentido negativo de se aproveitar de todas as situações em benefício próprio, sem se importar com questões éticas ou morais, nem com seu semelhante. 

 Auto: Max Ferraz

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Caso Tiririca

                                            Caso Tiririca
  
A Justiça Eleitoral do Brasil mostra suas deficiências quando deixa claro que tem um precário trabalho na avaliação de conduta dos candidatos, e essa precarização do serviço eleitoral vem de dantes tempos, é comum corruptos reelegendo, é falcatrua daqui, é desvio dali, mensalão e por aí vai, tanto absurdo na política manchando a soberana democracia.

Os políticos de vanguarda e poder econômico da Terra da Garoa  no dia 03 provaram a íra da cidadania, quando vimos o humorista TIRIRICA sem recursos financeiros, um cara semi-analfabeto arrancar 1.351.313 votos para deputado Federal, deixando a Justiça Eleitoral na anti- sala do manicômio e se descabelando por causa da intempérie

A culpa é de quem está no comando do volante da direção dos trabalhos, e não rege o pleito  a luz da constituição passando em branco o Art.5 da Lei nº 4.737 de 15/0765, agora argumentar e fazer cumprir os rigores da lei depois do acontecido é muito fácil. Por que a luz do código brasileiro não funciona como freio inibitório no ingresso a carreira política dos candidatos? O que falta aos Magistrados pra se aterem e se reciclar?  A justiça eleitoral é soberana e não tem coloração partidária, por isso digo que o que aconteceu foi inapetência pura. Num assunto de natureza interna, corpore da instituição.

Outro dia vi um juiz dizer que o eleitor tem que investigar a vida dos candidatos, uma piada não? Um órgão que tem o aparato que tem, que tem acesso a tudo e a todos impor essa responsabilidade e imputar ao povo o ônus da prova? Não entendo! É preciso frear essa decadência antes do caos. (Se apregoarmos a prevenção como forma de consciência teremos menos o que fazer no final do desfecho) é assim que eu enxergo as mudanças de atitudes, e não oferecer chance ao azar e causar esse ridículo mundial.

Foi um grito uníssono da população no afã de acreditar no novo, no sentido de fazer com que algo mude, e o povo entendeu que era hora de rugir, afiar as garras e fazer do voto o tribunal da democracia, tendo assim uma mudança radical na postura eletiva.  

Agora de forma reducionista tentam impugnar e aterrorizar a candidatura do humorista, que foi eleito pela vontade e voto popular, e se ele não for rápido vão lhe arrancar sua carta de cidadania e até mesmo sua condição de ser humano, esse é o país da pseudo democracia onde a vontade do povo nunca é respeitada.

Num Brasil que já teve em 1988 até o Macaco “Tião” eleito com 400.000 votos pela cidade do Rio de Janeiro e o Rinoceronte “Cacareco” em 1958 com cerca de 100 mil votos, pela cidade de São Paulo, entendo que a eleição do humorista “Tiririca” foi natural e legítima e teve a chancela do seu eleitorado.


Muita gente votou no Tiririca como voto de protesto, e o anseio coletivo vira compulsão social mesmo! É aquele jargão: em dia de incêndio palha seca vira combustível e ele incendiou os eleitores no dia 03/10/10, pois o TIRIRICA é um ser contagiante, inocente e abestado e no futuro pode se tornar um agente transformador assim como foi o Presidente Lula em sua corrida a esplanada. É preciso que haja uma reforma política com mudanças nas regras para a eleição, urgente.

 Autor: Max Ferraz


sábado, 2 de outubro de 2010

A eleição


           













Hoje estamos frente um problema complexo que envolve necessária competência pra buscar o caminho da solução, achar a pessoa correta pro lugar certo,  no mais alto píncaro da escala social –  a Presidência da República. Não sabemos qual o real compromisso deles com nosso voto, por isso é absolutamente fundamental não assinar um atestado de estupidez por quatro anos, prestar bem atenção em suas falas e promessas.  No Brasil as leis sempre foram regidas pela batuta de politicos que sabem passar a perna na lisura e auferir vantagens próprias. Isto é fato.

No último debate, fiquei estarrecido com a falta de traquejo político dos presidenciáveis, ninguém tirou do bolso do colete algo que chamasse atenção de verdade. Nenhum bom projeto de verdadeira transformação social, parece que suas ideologias estavam intimamente relacionada uma com as outras,  e o que vimos foi, o regresso do velho discurso inflamatório que sempre fez parte do cenário político, que não facilita a compreensão conceitual do eleitor em relação a suas propostas.

Os mesmos jargões, fazendo dos ouvidos do eleitor um depósito de lixo de promessas eleitoristas, que é um traço cultural na política brasileira, voltaram a idade da pedra, fizeram uma campanha analógica numa era digital, onde os jovens querem ouvir uma linguagem cotidiana, simples e verdadeira.  

Mais isso serve para o eleitor fazer um exercício de imaginação, estender o olhar sobre as reais intensões e vida pregressa  dos postulantes, pra depois não ter que amargar e assumir a ½ culpa de escolher a pessoa errada pro cargo mais importante.



 Autor: Max Ferraz


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Desconstruindo o Preconceito

O preconceito em certos casos é Assintomático.
  Aparentemente não existe!
    Mais tá lá dentro de cada um de nós,
       sendo alimentado pela ignorância
         de não aceitarmos as diferenças dos outros.como elas são
             Basta só respeito 
                e teremos um forte antídoto contra essa doença.


                                                       Autor: Max Ferraz

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Filosofando

Não gosto de me meter no óbvio
por tudo que dele já se conhece
Tampouco gosto de me intrometer em mistérios
Por tudo que ele nos surpreende.   





sábado, 24 de abril de 2010

Salvemos o Planeta Terra

                                 Salvemos o Planeta Terra





O desenvolvimento sustentável é uma maneira de evoluir sem agredir o ambiente ecológico, um meio de não prejudicar as gerações no futuro, ou seja, é uma forma de envolver a sociedade hoje na responsabilidade de desenvolver um amanhã sem causar tantos danos ambientais, e deixar para filhos e netos uma consciência maior no sentido de preservação.

A evolução atual, em alguma medida, trouxe certas melhorias à sociedade, mas trouxe também no bojo do seu fluxo, inúmeras formas de desequilíbrios como destruição de biomas e matas ciliares, extinção de espécies da fauna e flora, efeito estufa, derretimento das calotas polares, poluição atmosférica e por aí vai. O resultado disso tudo são Catástrofes, Tsunamis, Terremotos, Cataclismos e um calor insuportável. A Mãe natureza não sabe como se defender, ela sabe vingar-se.

Foi só depois de acometer a Natureza com essa violência inominável que passamos a pensar em mudanças para preservação do planeta, sem que seu meio seja degradado. Via de regra, todas as medidas tomadas até agora foram de caráter mitigador, no intento de desviar atenção da população e evitar grande comoção social em detrimento de que o planeta está morrendo a míngua. Tornou-se um problema de alta complexidade que envolve necessária competência dos governos para se buscar o caminho da solução.

Pois entregaram o planeta, na mão de fazendeiros, latifundiários, lavradores, extrativistas, sitiantes, plantadores, madeireiros, sem a menor consciência do que estavam fazendo com o Eco sistema. O maior agravante é que os governos ainda prometeram uma série de incentivos a essas despreparadas pessoas como: financiamentos a longo prazo, reforma agrária e eles não perceberam o imbróglio em que se meteram, em nome de um progresso que traria enriquecimentos rápidos sem o menor reflexo de inteligência e planejamento ecológico. Sem perceber acabaram atirando no que viram e acertaram o que não viram (a Natureza). A culpa de tudo isso penso eu é de quem estava no comando do volante da direção do país.

Desenvolver com sustentabilidade requer alguns cuidados que não tivemos no passado: criar programas que compreenda os danos deixados, tomar consciência da real situação, políticas sérias e robustas para melhorar o meio ambiente, conscientizar a todos para que se trabalhe em conjunto na preservação dos recursos naturais, programas que visem atender as necessidades básicas da população, criar um sistema social eficiente que eduque de fato cada cidadão e o torne consciente do seu papel.

A luta pela preservação do planeta não pode ser vista como uma revolta social. Não temos que obrigar os governantes a tomar medidas drásticas que exige rápida adaptação, e sim formatos evolutivos que progridem de forma paulatina e integrem o progresso ao meio ambiente para que se consiga, em parceria, desenvolver sem degradar.

Há vários eixos na pauta do tema. Mas consideramos apenas três que serão os elementos de mudanças na tentativa do reequilíbrio: desenvolver a economia, educação como alavanca de mudança social, consciência sobre proteção ambiental. Esses eixos hão de ser atrelados e dependentes um do outro para que juntos caminhem lado a lado e gerem efeitos multiplicativos no sentido real de integração social.

Autor: Max Ferraz



quinta-feira, 18 de março de 2010

As gerações e seus conflitos

                                   
                                      Conflito de gerações


Nada de roupa social, sapatos brilhando ou cabelos bem-penteados. Isso é coisa do passado, de caretas e cheios de estigmas. Juventude é tênis da moda, calça jeans surrada, camiseta cumprida e boné, talvez um relógio ou uma tatuagem no braço. Algo que poderia ser definido como o autêntico coletivo e assim, sem medo da censura. Milhares de jovens chegam às agências de emprego todos os dias, cuspindo sobre as mesas suas idéias inovadoras e seus conceitos anarquistas, pode parecer engraçado, mas esse grupo da sociedade, que meses atrás ainda dormia com os pais em noite de temporal, hoje causa medo em muitos adultos com anos de experiência no mercado. É claro que nem sempre e nem todos aparecem mascando chiclete para uma entrevista de emprego, porém, eles trazem em suas mochilas a ameaça do novo. A responsabilidade e a experiência dos adultos pesam alto nesse jogo, mas, às vezes, não suportam o vigor, disponibilidade e maleabilidade dos mais novos. Eis que surge a briga por um espaço que exige a experiência do comportamento antigo e a inovação das atitudes modernas.
Ontem 
Os jovens das gerações passadas não conheciam celular, internet, jogos virtuais, funk ou fast food. Apenas aproveitavam as partidas de futebol aos domingos à tarde, os goles de cerveja e as conversas informais com os amigos num banco qualquer da praça. As delícias maternas eram as refeições preferidas e as melodias do rock and roll eram as canções mais pedidas nas rádios. A televisão ainda era artigo de elite e o computador fazia parte de uma realidade intangível. A juventude que nasceu 40 ou 50 anos atrás era mais revolucionária. Os homens acreditavam que a autoridade estava na razão, e tinham razão. Saiam às ruas, pintavam os rostos em manifesto popular e gritavam por liberdade. A bandeira humana do avanço tantas vezes sacudida por suas mãos, entretanto, os aprisionou na comodidade dos anos futuros. Logo, o tempo abraçou os sonhos e refez os ideais daqueles que apontavam ser os heróis. Nascer, crescer, reproduzir... Essa é a lei da vida. A fase adulta chegou, os filhos começaram a chorar, as contas começaram a aparecer, os planos acabaram desmoronando. Os embalos de sábado à noite ficaram apenas na lembrança. A corrida pela sobrevivência moderna e as ameaças do capitalismo selvagem passaram a ser a companhia nas madrugadas de insônia. O homem adulto contemporâneo passou a fugir velozmente da desatualização, do passado, do ontem e de sua própria história.
Hoje
Os valores da vida passaram a ser transitórios. As verdades absolutas foram extintas, e o ser humano tornou-se vítima de si mesmo. A juventude atual é o resultado das mudanças imediatas, da evolução tecnológica e multicultural. Num dia, as crianças brincavam de peão, noutro os adolescentes não conseguiam abandonar os jogos de computador. O que a humanidade adquiriu em conhecimento, perdeu pela ausência.Os jovens estão cheios de futuro, mas vazios de si. Não sabem conversar nos olhos, namorar com compromisso, respeitar os mais velhos, zelar pelos mais novos nem tampouco imaginar o que devem fazer para não se machucar. A felicidade permanece alicerçada na figura de festas, êxtase, sexo, violência e tantas outras bestialidades que envolvem o prazer. As vozes inocentes que sopravam suave nos ouvidos paternos, agora ecoam como gritos de ameaças. É a criatura transformando-se em predador. E aí, vence quem for mais forte. Mas os jovens não são os únicos vilões dessa história. A mídia, as drogas, o Estado e a própria família também contribuem para o esgarçamento do tecido social Não se cultiva a responsabilidade civil, social ou pessoal. Os homens esqueceram que a vida não dá, apenas empresta. Os projetos se reduzem em consumir, usar, aproveitar, sugar, extrair, sem jamais retribuir. Pode parecer incoerente pintar o quadro com essas cores, apresentando o passado como mocinho e o presente como a besta do Apocalipse, mas a geração que hoje bate à porta das empresas com fones no ouvido e um ipod na mão ainda não aprendeu o que é verdade.
..
Amanhã
O espaço social é triangular e vertical. Nele, jovens, velhos, adultos e crianças travam uma batalha sem honra. Assim, não importa se o adversário é homem ou mulher, se faz parte do mesmo grupo familiar ou religioso, pois a luta pelo topo é selvagem. Portanto, perder é um sentimento irreparável. O fato é que alguns simplesmente ainda não compreenderam que o trabalho pelo trabalho, o sexo pelo sexo, a vida pela vida ou Deus pela obrigação não possuem valor algum. A solução chama-se educação.

( A educação é a única força capaz de construir alicerces aptos a suportar o peso da ética, dos princípios e da verdade) O que garante o emprego não são os anos de experiência adquiridos ou vigor e as novas idéias disponíveis. A segurança profissional e a estabilidade no espaço social dependem exclusivamente da responsabilidade e do compromisso com os outros, com Deus e consigo mesmo. Por isso, lembre-se: a bandeira branca das mudanças sociais está em suas mãos.

Arquivo::        Gilette Pluz  &   Max Ferraz

sexta-feira, 12 de março de 2010

Reflexão da relação by Max Ferraz

O Cansaço da Relação


Há muito tempo homens e mulheres travam uma constante guerra dos sexos, e nunca chegaram a um denominador comum, continuam digladiando pra ver quem pode mais, quem veio primeiro, quem é o ser superior e por aí vai.

A religião diz que a mulher foi tirada da costela do homem pra ser sua fiel companheira, estudiosos dizem que um é complemento do outro. Há muitas controvérsias sobre o tema, mas uma coisa é inegável quando eles se encontram e se completam é como se duas esferas tornassem um só mundo. No início dão tudo que há de melhor um para o outro, como prova do verdadeiro sentimento e lealdade, que até os gestos mais simples ficam grifados em suas mentes pra sempre, a incondicionalidade nos apoios, a primeira carta, a rosa, o beijo, o jeito bobo e dengoso de se tratarem, o primeiro email, enfim o bom e velho romantismo que nunca cai de moda no seu contexto geral.

Um casal se conhece e começa a relação, começa pelos olhares e olhares insinuantes, depois trocam as mais lindas palavras de se ouvir, as afinidades, os toques de carícias, os envolvimentos mútuos, as cumplicidades até nas coisas sem o menor sentido e finalmente a consumação carnal, que é um ponto extremamente significante para a edificação da vida a dois, porque é o processo natural da convivência e do primeiro contato humano.

Até aí “tudo são flores” e tudo respira amor, mas todo esse deslumbre só tem duração até a quarta página do livro A vida a dois, ou o quarto, quinto ano, porque é um período de transição na relação e então parece que todo aquele encanto, as formalidades, o se importar um com outro vai se igualando ao ranço de quatro paredes e aquela forma de dar vários sentidos pra mesma coisa vai se tornando a anti-sala do manicômio. O início da loucura a dois, por falta daquele encanto emocional que era o elemento mantenedor, o combustível da relação que fazia tudo ser bonito e gostoso de viver. Aí surgem os problemas e começam aparecer os verdadeiros sintomas da precariedade humana, a falta de paciência na relação. Diante dos conflitos de interesses até a boa educação “desce ralo a baixo”, ninguém se reconhece mais, vai caindo vertiginosamente a temperatura da emoção e se transformam em dois estranhos no ninho, criando um pelo outro aquilo que se chama de ambivalência – amor e ódio ao mesmo tempo.

Pesquisas revelam que a vida útil de uma boa relação é de quatro a cinco anos, se não tiverem filhos. Mas isso varia de casal pra casal. O começo da relação é cheio de paixões e descobertas, por isso a convivência costuma ser mais fácil e as brigas menos constantes. Mas com o tempo e a intimidade é normal que os problemas apareçam. Às vezes é preciso jogar um balde de água no barril de pólvora quando explode, como: ter uma boa conversa, expor as vísceras dos problemas pro outro e não ocultar nada – esconder verdades é medida paliativa – só a certeza da verdade interessa, a mentira é o maior vírus de uma relação. Voltar às bases de respeito e cumplicidade com o cônjuge, lembrar que são dois em uma só carne, que a rotina existe mas tem antídoto, que a busca por um ponto de equilíbrio é sensato e salubre para a convivência. 


O homem precisa aprender a falar mais e a mulher perceber que nem tudo é para ser dito. Apontar o dedo para o outro e responsabilizar o parceiro é uma das atitudes mais corriqueiras nas discussões. Isso deixa o outro em posição de ataque e torna o debate sem nem uma conexão plausível.

Na simbiose humana o importante é compartilhar, é doar aquilo que se tem de melhor à outra pessoa. Amar é decisão da vontade de cada um, e os casais precisam estar preparados para lidar com a situação de perda de qualidade na vida a dois, tentar voltar para aquele clima calmo e sereno que era antes, na tentativa da reconstrução daquilo que foi perdido com o passar do tempo. Porque quando caminhamos juntos sempre é tempo de aprender e reconstruir uma nova vida.

Autor: Max Ferraz 

domingo, 7 de março de 2010

Evolução Humana



O ser humano, por tudo que já conquistou e se tornou, ainda está na fase embrionária de sua caminhada evolutiva. Existe uma ordem universal pré-estabelecida que mantém o equilíbrio da criação em todas as suas dimensões, e nós os seres humanos como parte integrante da criação cumpre o papel da função evolutiva, por meio de grandes processos no tempo e espaço. O conjunto de suas manifestações físicas se chama Natureza, e é essa mesma Natureza a que se expressando num sem-número de variações mostra a inteligência humana como supremacia na evolução.


è de lamentar que os seres humanos, excedendo as prerrogativas de suas ciências e de suas forças, tenham alterado a ordem existente, porque, tendo esta ordem íntima conexão com a ordem universal, era pra ser tudo uma maravilha. Acontece que cada vez que ela é quebrada surgem no mundo cataclismos, guerras, misérias e agitações de toda espécie e a tão sonhada evolução humana é mais uma vez interrompida.

Cada dia é uma página que vira no livro da vida, e nem damos conta de lembrar o que foi escrito na noite do dia anterior. O que trava o evoluir e não evoluir são as mudanças de rumos e atitudes nos desejos dos corações, que nunca ouve o que clama a alma, que está sempre disposta a evoluir e nos colocar num patamar mais alto do que o chão que pisa nossos corações.

Quando descerramos nossos olhos pela manhã, nem imaginamos que o (passado, presente, futuro) data em nossas vidas começo, meio e fim, e que temos tempo e hora marcados para evoluir, para tornarmos seres melhores. Mas nos envolvemos com tantas coisas fúteis e inservíveis que tudo passa imperceptível diante dos olhos. Perdemos muito tempo na tentativa de querer entender os mistérios, as coisas e pessoas, na busca incessante de descobrir se eles são verdadeiros ou não, nos envolvemos com tanto desperdício de tempo que aquilo que era de fato importante para evoluir fica invisível, que é o ser humanismo nosso maior valor. Acabamos nos transformando em só mais uma formiga da fila que por força da circunstância pensa e age igual.

Se nos fosse concedido uma antevisão do futuro, tudo seria tão mais fácil, falharíamos menos com nossos semelhantes e com nós mesmos, lutaríamos menos contra o erro do engano que é a pior vergonha humana. Enquanto sociedade se não nos organizarmos em torno das melhorias de condições coletivas, e pararmos   de pensar só em nós, conceberemos uma realidade incapaz de justificar, por argumentos lógicos, nossa própria existência.


 Autor: Max Ferraz

sábado, 6 de março de 2010

Curiosidade de Max

Algumas dicas do que você nunca deve dizer                         (Porque são Pleonasmos)


Acabamento final
Ganhar grátis (ou de graça)
General do Exército
Hábitat natural
Hemorragia de sangue
Hepatite do fígado
Brigadeiro da Aeronáutica
Introduzir dentro
Brisa matinal da manhã
Já não há mais
Canja de galinha
Labaredas de fogo
Conclusão final
Lançar novo
Consenso geral
Manter o mesmo
Continuar ainda
Metades iguais
Conviver junto
Monopólio exclusivo
Criar novos..Novidade inédita
Dar de graça
Panorama geral
Decapitar a cabeça
Países do mundo
Demente mental
Pequenos detalhes
Descer para baixo
Prefeitura Municipal
Efusivos parabéns
Protagonista principal
Elo de ligação
Regra geral
Emulsão do óleo
Relação bilateral entre dois
Encarar de frente
Enfrentar de frente
Sair fora, ou prá fora
Entrar dentro (ou para dentro)
Erário público..Sorriso nos lábios
Estrelas do céu..Sua própria autobiografia 
Exultar de alegria..Subir para cima
Fato verídico Surpresa inesperada
Faz muitos anos atrás
Vereadores da Câmara Municipal
Fraternidade humana
Viúva do falecido

Boa sorte   Max Ferraz

terça-feira, 2 de março de 2010

Cuidado com o achismo!!!


Nunca avalie um ser humano pela aparência física ou pelo que você acha que ele é.
Conheça-o melhor, avalie a nobreza de seus atos, seu caráter, sua bondade, seus ideais de valores. Conheça-o bem, depois de um tempo  torne- o a avaliar

e verás que seu achismo estava sendo só um conceito precipitado. 







                                     Autor: Max Ferraz


segunda-feira, 1 de março de 2010

domingo, 28 de fevereiro de 2010

História de compra de votos




               Compra de votos

A compra de votos ou troca de favores existe desde a Grécia antiga, onde a história política começou. A aliciação dos eleitores, em busca de seus votos mediante dinheiro ou favores exercida pelos candidatos, era punida com severo rigor ao ponto de existir uma proibição feita aos pretendentes a cargos eletivos de se vestirem em lugares públicos trajes que os diferenciassem de seus concidadãos, e vários tipos de exoneração do cargo. Porém, como vemos, vem de longe a fraqueza da lei ante os interesses eleitoreiros, fica difícil criar políticas de coibição num Brasil curral da corrupção. A política já surge na história obedecendo aos interesses de umas poucas cabeças que detêm o mandonismo; a lei caiu em obsoleto e virou modal a compra de votos, entre eles ninguém vê, ninguém sabe, sou inocente, é como diz um velho adágio popular:
           
 É preciso dar tratamento as causas e repressão aos efeitos. 

A chamada captação de sufrágio, que é a popular compra de votos, inicia-se no momento em que o candidato começa suas articulações de base, promessa de cargos para assessores, emprego para o amigo, um saco de cimento para seu Joaquim da esquina, 200 telhas para dona Maria, R$ 5.00 pros caras do bar tomar cachaça e assim formam suas teias de conchavos, seqüestrando a consciência do eleitor, com essa ação os eleitores fornecem matéria-prima para que os políticos lhes arranquem sua carta de cidadania que é direito garantido por lei. Pouco se fala de ideais, metas, ou projetos que vão melhorar a situação desses coitados que não estão nem aí para o que diz a lei que os protege, para eles ler é canseira ainda mais com aquelas letrinhas pequenas que embaçam a vista, mas os políticos não, eles conhecem cada capítulo, artigo, parágrafo, inciso, daquilo que diz a luz do código da constituição na ponta da língua, pra causar gestos de efeitos nos menos esclarecidos e assim ficar mais fácil passar a perna na lisura moral e no dinheiro público, é no que dá! Muita gente ganhando pouco e alguns poucos ganhando muito, mal sabe a povo que o voto é o maior elemento de mudanças de uma nação.
 Seu voto no político certo converge em ações de melhorias de vida para a população, mais entender isso é que são elas!  Somos Narcisos da nossa própria incompetência, admiramos tapas nas costa, abraços, olá! Como vai? Festas populares para alegrar os corações das multidões, descumprimento de promessas de campanhas e por aí vai... Com isso, alimentamos a maior forma de contribuição para o sepultamento do sentido ético da política... Até quando?

Não temos que ser iguais, mas temos que levantar a mesma bandeira que é a ÉTICA na POLÍTICA, não podemos deixar morrer na adolescência nossa maior riqueza que é a democracia brasileira. É preciso higienizar o processo de conduta política nesse país, fazer uma assepsia geral para sempre lembrar que toda boa política deve visar sempre o bem comum, e não só os bolsos de alguns.                                 

O QUE DIZ A LEI
Artigo 299 do Código Eleitoral: é considerado crime eleitoral “dar, oferecer, prometer, solicitar, ou receber para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita.”


PUNIÇÃO


Para quem vender ou comprar voto, reclusão de até quatro anos e pagamento de multa.
INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA


Artigo: 41-A da Lei 9.504/ Lei das Eleições: é vedada a captação de sufrágio (compra de voto) que constitui em “doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição.”


PUNIÇÂO
Multa de mil a 50 mil Ufir “Unidade de referência fiscal” cada Ufir vale R$ 1.0641- e  cassação do registro de  candidatura ou do diploma.


COMO DENUNCIAR
O eleitor que identificar um caso de compra de voto pode fotografar ou filmar, o que pode ser usado como prova para abertura de procedimento pelo Ministério Público Eleitoral. É possível denunciar ao próprio MP ou à Justiça Eleitoral – Tribunais Regionais Eleitorais ou cartórios eleitorais, que repassa o caso ao MP.                                     
                                 
     E você, cumpre?

Autor:  Max Ferraz



Reflexão do sempre





                                    Reflexão do sempre

SEMPRE é tempo de pensar em tudo que fez de bom,de ruim
SEMPRE é fazer de cada tropeço um degrau de subida
SEMPRE é ir e vir de um ponto ao outro só pra se encontrar
SEMPRE é tempo de pedir desculpas, perdão, perdoar
SEMPRE é se dar mesmo sem condição pra dar
SEMPRE não se importar com o que os outros vão falar
SEMPRE é você estar aí onde sempre quis estar, com quem quis sempre estar
SEMPRE é querer mudar só por um querer de querer estar
SEMPRE é perceber a grandeza de cada instante e reaprender a sonhar
SEMPRE é olhar pra cima e pros lados e não ter medo de errar
SEMPRE achar o fio condutor, conduzir, caminhar
SEMPRE parar pra pensar antes de agir pra não errar
SEMPRE  simplesmente Amar. 

                                                                






 Autor: Max Ferraz

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Era uma Vez




                                   Era uma vez
Era uma vez um sábio homem que um dia sonhou ser um beija flor, que pousava de flor em flor voando livre sem hora, nem dia para chegar, nem destino a cumprir. Vivendo assim um sonho lindo de liberdade. O mundo e as pessoas se davam muito bem, as diferenças eram sempre conjecturadas com sapiência e parcimônia....Mas subitamente ele acordou e ficou a pensar que era só uma simples utopia, mais um sonho obstruído que sempre vira quimera, e por um momento uma dúvida lhe atormentou e quase louco, atabalhoado ele pensou...( Se era um homem sábio que um dia sonhou em ser um livre beija-flor, ou se era um beija flor livre que um dia sonhou em ser um homem sábio? )
Custumizado by Max Ferraz 
que baseou e bebeu da fonte da história                                

( O conto da borboleta)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Prá refletir


Mesmo embrulhada para presente em um lindo papel celofane, reluzindo a mais pura beleza, a mentira e a maldade têm entranhada na sua natureza a marca maior, que é ser sempre desmascarada com o advento da verdade.

Autor: Max Ferraz

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Chronos e Kairos

Você sabe o que é Chronos e Kairos?

Na verdade são dois termos do vernáculo Grego para designar o tempo, com significados quase similares, porém com uma grande diferença de acontecimentos no tempo. Depois de muita lucubração de alguns estudiosos, no assunto, chegaram num acordo explicativo e interrerssante, etimologicamente falando

Chronos significa o tempo cronometrado da vida humana, que é o tempo medido por centésimos, segundos, minutos, horas, dias, meses, anos, séculos, calendários, rotinas, batidas de relógios, batidas do coração e por aí vai, chamado também de ( O tempo dos homens ) tempo determinado de caráter imediatista dentro dos limites humanos, desde o bater cartão, a conta do final de mês, nascer, viver até morrer. Com vários adágios populares como ( tempo é dinheiro, se não correr o tempo não anda ) que visa tão somente valores quantitativos de tempo. Outras explicações é que Chronos é o Deus do tempo na mitologia grega.

Kairós significa o momento certo, oportuno, refere-se a um aspecto qualificativo do tempo, com vários vieses teológicos e também chamado de ( O tempo de Deus ). No tempo do homem, ele quer tudo ao mesmo tempo e agora; Kairos ensina que o que torna os fatos e os quereres perenes é o tempo oportuno, na época certa, na sazão. No tempo de Deus, a coisa acontece com uma intensidade maior como se o universo conspirasse a favor daquilo que tem que ser, porque é o tempo certo de acontecer. Teologicamente, o tempo de Deus não pode ser medido, porque : Para o senhor um dia é como mil anos e mil anos é como um dia. Conta a lenda grega que Kairos era um pequeno Deus parecido com um Élfo.

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