Seguidores

Quem sou eu

Minha foto
Rondonópolis, MT, Brazil
Sou Max Ferraz artista, Músico,produtor, ativista cultural, Toco vários instrumentos,escrevo, componho e gosto de curiosidades.

quinta-feira, 18 de março de 2010

As gerações e seus conflitos

                                   
                                      Conflito de gerações


Nada de roupa social, sapatos brilhando ou cabelos bem-penteados. Isso é coisa do passado, de caretas e cheios de estigmas. Juventude é tênis da moda, calça jeans surrada, camiseta cumprida e boné, talvez um relógio ou uma tatuagem no braço. Algo que poderia ser definido como o autêntico coletivo e assim, sem medo da censura. Milhares de jovens chegam às agências de emprego todos os dias, cuspindo sobre as mesas suas idéias inovadoras e seus conceitos anarquistas, pode parecer engraçado, mas esse grupo da sociedade, que meses atrás ainda dormia com os pais em noite de temporal, hoje causa medo em muitos adultos com anos de experiência no mercado. É claro que nem sempre e nem todos aparecem mascando chiclete para uma entrevista de emprego, porém, eles trazem em suas mochilas a ameaça do novo. A responsabilidade e a experiência dos adultos pesam alto nesse jogo, mas, às vezes, não suportam o vigor, disponibilidade e maleabilidade dos mais novos. Eis que surge a briga por um espaço que exige a experiência do comportamento antigo e a inovação das atitudes modernas.
Ontem 
Os jovens das gerações passadas não conheciam celular, internet, jogos virtuais, funk ou fast food. Apenas aproveitavam as partidas de futebol aos domingos à tarde, os goles de cerveja e as conversas informais com os amigos num banco qualquer da praça. As delícias maternas eram as refeições preferidas e as melodias do rock and roll eram as canções mais pedidas nas rádios. A televisão ainda era artigo de elite e o computador fazia parte de uma realidade intangível. A juventude que nasceu 40 ou 50 anos atrás era mais revolucionária. Os homens acreditavam que a autoridade estava na razão, e tinham razão. Saiam às ruas, pintavam os rostos em manifesto popular e gritavam por liberdade. A bandeira humana do avanço tantas vezes sacudida por suas mãos, entretanto, os aprisionou na comodidade dos anos futuros. Logo, o tempo abraçou os sonhos e refez os ideais daqueles que apontavam ser os heróis. Nascer, crescer, reproduzir... Essa é a lei da vida. A fase adulta chegou, os filhos começaram a chorar, as contas começaram a aparecer, os planos acabaram desmoronando. Os embalos de sábado à noite ficaram apenas na lembrança. A corrida pela sobrevivência moderna e as ameaças do capitalismo selvagem passaram a ser a companhia nas madrugadas de insônia. O homem adulto contemporâneo passou a fugir velozmente da desatualização, do passado, do ontem e de sua própria história.
Hoje
Os valores da vida passaram a ser transitórios. As verdades absolutas foram extintas, e o ser humano tornou-se vítima de si mesmo. A juventude atual é o resultado das mudanças imediatas, da evolução tecnológica e multicultural. Num dia, as crianças brincavam de peão, noutro os adolescentes não conseguiam abandonar os jogos de computador. O que a humanidade adquiriu em conhecimento, perdeu pela ausência.Os jovens estão cheios de futuro, mas vazios de si. Não sabem conversar nos olhos, namorar com compromisso, respeitar os mais velhos, zelar pelos mais novos nem tampouco imaginar o que devem fazer para não se machucar. A felicidade permanece alicerçada na figura de festas, êxtase, sexo, violência e tantas outras bestialidades que envolvem o prazer. As vozes inocentes que sopravam suave nos ouvidos paternos, agora ecoam como gritos de ameaças. É a criatura transformando-se em predador. E aí, vence quem for mais forte. Mas os jovens não são os únicos vilões dessa história. A mídia, as drogas, o Estado e a própria família também contribuem para o esgarçamento do tecido social Não se cultiva a responsabilidade civil, social ou pessoal. Os homens esqueceram que a vida não dá, apenas empresta. Os projetos se reduzem em consumir, usar, aproveitar, sugar, extrair, sem jamais retribuir. Pode parecer incoerente pintar o quadro com essas cores, apresentando o passado como mocinho e o presente como a besta do Apocalipse, mas a geração que hoje bate à porta das empresas com fones no ouvido e um ipod na mão ainda não aprendeu o que é verdade.
..
Amanhã
O espaço social é triangular e vertical. Nele, jovens, velhos, adultos e crianças travam uma batalha sem honra. Assim, não importa se o adversário é homem ou mulher, se faz parte do mesmo grupo familiar ou religioso, pois a luta pelo topo é selvagem. Portanto, perder é um sentimento irreparável. O fato é que alguns simplesmente ainda não compreenderam que o trabalho pelo trabalho, o sexo pelo sexo, a vida pela vida ou Deus pela obrigação não possuem valor algum. A solução chama-se educação.

( A educação é a única força capaz de construir alicerces aptos a suportar o peso da ética, dos princípios e da verdade) O que garante o emprego não são os anos de experiência adquiridos ou vigor e as novas idéias disponíveis. A segurança profissional e a estabilidade no espaço social dependem exclusivamente da responsabilidade e do compromisso com os outros, com Deus e consigo mesmo. Por isso, lembre-se: a bandeira branca das mudanças sociais está em suas mãos.

Arquivo::        Gilette Pluz  &   Max Ferraz

sexta-feira, 12 de março de 2010

Reflexão da relação by Max Ferraz

O Cansaço da Relação


Há muito tempo homens e mulheres travam uma constante guerra dos sexos, e nunca chegaram a um denominador comum, continuam digladiando pra ver quem pode mais, quem veio primeiro, quem é o ser superior e por aí vai.

A religião diz que a mulher foi tirada da costela do homem pra ser sua fiel companheira, estudiosos dizem que um é complemento do outro. Há muitas controvérsias sobre o tema, mas uma coisa é inegável quando eles se encontram e se completam é como se duas esferas tornassem um só mundo. No início dão tudo que há de melhor um para o outro, como prova do verdadeiro sentimento e lealdade, que até os gestos mais simples ficam grifados em suas mentes pra sempre, a incondicionalidade nos apoios, a primeira carta, a rosa, o beijo, o jeito bobo e dengoso de se tratarem, o primeiro email, enfim o bom e velho romantismo que nunca cai de moda no seu contexto geral.

Um casal se conhece e começa a relação, começa pelos olhares e olhares insinuantes, depois trocam as mais lindas palavras de se ouvir, as afinidades, os toques de carícias, os envolvimentos mútuos, as cumplicidades até nas coisas sem o menor sentido e finalmente a consumação carnal, que é um ponto extremamente significante para a edificação da vida a dois, porque é o processo natural da convivência e do primeiro contato humano.

Até aí “tudo são flores” e tudo respira amor, mas todo esse deslumbre só tem duração até a quarta página do livro A vida a dois, ou o quarto, quinto ano, porque é um período de transição na relação e então parece que todo aquele encanto, as formalidades, o se importar um com outro vai se igualando ao ranço de quatro paredes e aquela forma de dar vários sentidos pra mesma coisa vai se tornando a anti-sala do manicômio. O início da loucura a dois, por falta daquele encanto emocional que era o elemento mantenedor, o combustível da relação que fazia tudo ser bonito e gostoso de viver. Aí surgem os problemas e começam aparecer os verdadeiros sintomas da precariedade humana, a falta de paciência na relação. Diante dos conflitos de interesses até a boa educação “desce ralo a baixo”, ninguém se reconhece mais, vai caindo vertiginosamente a temperatura da emoção e se transformam em dois estranhos no ninho, criando um pelo outro aquilo que se chama de ambivalência – amor e ódio ao mesmo tempo.

Pesquisas revelam que a vida útil de uma boa relação é de quatro a cinco anos, se não tiverem filhos. Mas isso varia de casal pra casal. O começo da relação é cheio de paixões e descobertas, por isso a convivência costuma ser mais fácil e as brigas menos constantes. Mas com o tempo e a intimidade é normal que os problemas apareçam. Às vezes é preciso jogar um balde de água no barril de pólvora quando explode, como: ter uma boa conversa, expor as vísceras dos problemas pro outro e não ocultar nada – esconder verdades é medida paliativa – só a certeza da verdade interessa, a mentira é o maior vírus de uma relação. Voltar às bases de respeito e cumplicidade com o cônjuge, lembrar que são dois em uma só carne, que a rotina existe mas tem antídoto, que a busca por um ponto de equilíbrio é sensato e salubre para a convivência. 


O homem precisa aprender a falar mais e a mulher perceber que nem tudo é para ser dito. Apontar o dedo para o outro e responsabilizar o parceiro é uma das atitudes mais corriqueiras nas discussões. Isso deixa o outro em posição de ataque e torna o debate sem nem uma conexão plausível.

Na simbiose humana o importante é compartilhar, é doar aquilo que se tem de melhor à outra pessoa. Amar é decisão da vontade de cada um, e os casais precisam estar preparados para lidar com a situação de perda de qualidade na vida a dois, tentar voltar para aquele clima calmo e sereno que era antes, na tentativa da reconstrução daquilo que foi perdido com o passar do tempo. Porque quando caminhamos juntos sempre é tempo de aprender e reconstruir uma nova vida.

Autor: Max Ferraz 

domingo, 7 de março de 2010

Evolução Humana



O ser humano, por tudo que já conquistou e se tornou, ainda está na fase embrionária de sua caminhada evolutiva. Existe uma ordem universal pré-estabelecida que mantém o equilíbrio da criação em todas as suas dimensões, e nós os seres humanos como parte integrante da criação cumpre o papel da função evolutiva, por meio de grandes processos no tempo e espaço. O conjunto de suas manifestações físicas se chama Natureza, e é essa mesma Natureza a que se expressando num sem-número de variações mostra a inteligência humana como supremacia na evolução.


è de lamentar que os seres humanos, excedendo as prerrogativas de suas ciências e de suas forças, tenham alterado a ordem existente, porque, tendo esta ordem íntima conexão com a ordem universal, era pra ser tudo uma maravilha. Acontece que cada vez que ela é quebrada surgem no mundo cataclismos, guerras, misérias e agitações de toda espécie e a tão sonhada evolução humana é mais uma vez interrompida.

Cada dia é uma página que vira no livro da vida, e nem damos conta de lembrar o que foi escrito na noite do dia anterior. O que trava o evoluir e não evoluir são as mudanças de rumos e atitudes nos desejos dos corações, que nunca ouve o que clama a alma, que está sempre disposta a evoluir e nos colocar num patamar mais alto do que o chão que pisa nossos corações.

Quando descerramos nossos olhos pela manhã, nem imaginamos que o (passado, presente, futuro) data em nossas vidas começo, meio e fim, e que temos tempo e hora marcados para evoluir, para tornarmos seres melhores. Mas nos envolvemos com tantas coisas fúteis e inservíveis que tudo passa imperceptível diante dos olhos. Perdemos muito tempo na tentativa de querer entender os mistérios, as coisas e pessoas, na busca incessante de descobrir se eles são verdadeiros ou não, nos envolvemos com tanto desperdício de tempo que aquilo que era de fato importante para evoluir fica invisível, que é o ser humanismo nosso maior valor. Acabamos nos transformando em só mais uma formiga da fila que por força da circunstância pensa e age igual.

Se nos fosse concedido uma antevisão do futuro, tudo seria tão mais fácil, falharíamos menos com nossos semelhantes e com nós mesmos, lutaríamos menos contra o erro do engano que é a pior vergonha humana. Enquanto sociedade se não nos organizarmos em torno das melhorias de condições coletivas, e pararmos   de pensar só em nós, conceberemos uma realidade incapaz de justificar, por argumentos lógicos, nossa própria existência.


 Autor: Max Ferraz

sábado, 6 de março de 2010

Curiosidade de Max

Algumas dicas do que você nunca deve dizer                         (Porque são Pleonasmos)


Acabamento final
Ganhar grátis (ou de graça)
General do Exército
Hábitat natural
Hemorragia de sangue
Hepatite do fígado
Brigadeiro da Aeronáutica
Introduzir dentro
Brisa matinal da manhã
Já não há mais
Canja de galinha
Labaredas de fogo
Conclusão final
Lançar novo
Consenso geral
Manter o mesmo
Continuar ainda
Metades iguais
Conviver junto
Monopólio exclusivo
Criar novos..Novidade inédita
Dar de graça
Panorama geral
Decapitar a cabeça
Países do mundo
Demente mental
Pequenos detalhes
Descer para baixo
Prefeitura Municipal
Efusivos parabéns
Protagonista principal
Elo de ligação
Regra geral
Emulsão do óleo
Relação bilateral entre dois
Encarar de frente
Enfrentar de frente
Sair fora, ou prá fora
Entrar dentro (ou para dentro)
Erário público..Sorriso nos lábios
Estrelas do céu..Sua própria autobiografia 
Exultar de alegria..Subir para cima
Fato verídico Surpresa inesperada
Faz muitos anos atrás
Vereadores da Câmara Municipal
Fraternidade humana
Viúva do falecido

Boa sorte   Max Ferraz

terça-feira, 2 de março de 2010

Cuidado com o achismo!!!


Nunca avalie um ser humano pela aparência física ou pelo que você acha que ele é.
Conheça-o melhor, avalie a nobreza de seus atos, seu caráter, sua bondade, seus ideais de valores. Conheça-o bem, depois de um tempo  torne- o a avaliar

e verás que seu achismo estava sendo só um conceito precipitado. 







                                     Autor: Max Ferraz


segunda-feira, 1 de março de 2010