A primeira grande dica, elas são sempre duas na vida.
Só é um bom ensinante, quem for um bom aprendente, quem não conseguir ser um bom aprendente não será um bom ensinante. E a essa dica decorre uma segunda, que é a necessidade de ter humildade pedagógica, isto é, a capacidade de saber que eu não sei tudo o tempo todo e de todos os modos, e ninguém o sabe, e por isso é preciso juntar as competências, aí sim a gente consegue aquilo que é necessário, que é ir em direção ao futuro.
Essa dica serve pra gente compreender a necessidade de não estagnar, de não interromper um processo de vitalidade, que vem exatamente pela capacidade de aprendizado contínuo, de renovação, de abrir a mente, de ser capaz de entre outras coisas não se considerar nunca completo, pronto, feito por inteiro que em latim significa perfeito, ao contrário sentir-se alguém sempre em processo de construção, uma obra contínua de vida, de história, de obra vital. Afinal de contas o que vale para cada homem, para cada mulher é exatamente a nossa obra, o que nós deixamos de especial em nossa curta passagem pelo mundo.
Os chineses dizem uma coisa especial que é, quando a partida de xadrez termina, o pião e o rei vão para a mesma caixinha, independentemente do resultado, eles vão para a mesma caixa, portanto, “a única coisa que você leva da vida, é a vida que você leva”, que vida levamos nós? É uma vida que constrói uma obra? É uma vida de aprendizado contínuo? Ou ela é uma vida de arrogância? De petulância, de nariz empinado? Eu acho que nessa hora vale exatamente a dica para toda vida. “Na vida só tem uma lei, é você aprender ou aprender, e repassar a oportunidade".
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