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Rondonópolis, MT, Brazil
Sou Max Ferraz artista, Músico,produtor, ativista cultural, Toco vários instrumentos,escrevo, componho e gosto de curiosidades.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O medo de morrer e o elixir da imortalidade.

Esse é um assunto-tema que deixa toda alma humana inquieta e impotente diante da situação desde os tempos mais remotos da história, aliás, essa é uma temática que se apresenta enquanto preocupação somente das pessoas vivas,  uma vez que nascemos unicamente com a certeza de que morrer é nosso destino final.
Já é detectado pelo radar humano que morrer é só uma questão de tempo, certeza essa que vem no bojo do fluxo dos sentidos mais primitivos. Algumas crenças e filosofias tentam nublar esse intrínseco medo da alma humana, mas não tem jeito, todos os credos, todas as formas de pensar por mais atuais e evoluídas que se apresentem acabam se borrando na hora da morte. Temos como exemplo maior, a pedra angular do cristianismo que na hora de sua morte se vê sozinho, e pergunta se o cálice da morte pode ser evitado. Pronto! Partindo desse ponto a morte se torna gigante pela própria natureza e o medo se potencializa ainda mais sobre os pobres mortais.
Na tentativa de fugir do seu destino o homem já tentou até entre outras sugestões o elixir da imortalidade também conhecido como elixir da vida longa, obtido através da pedra filosofal. Alguns alquimistas entre os séculos XIII e XVIII morreram explodindo laboratórios na tentativa de lograr êxito e fama nessa corrida contra a morte, mais infelizmente para o conforto dessas angústias nada se descobriu acerca desse tão almejado sonho da humanidade ( a imortalidade), ou talvez o cara que descobriu o tal elixir, tomou, ficou imortal e engoliu a fórmula secreta.
Podemos construir um milhão de respostas que ainda não temos para essas cismas do exagero provocado pelo medo de morrer, mais tudo ainda é muito novo apesar de muito velho sobre a antiga morte, que hoje ganhou uma cara mais jovem e modos operantes atualizados, suas várias modalidades e inúmeras nomenclaturas nos modos de morrer, você pode até escolher a forma de morrer. Antigamente a morte tinha que esperar as pessoas envelhecerem para ela fazer sua colheita isso demorava muito, hoje em dia a morte está sistematicamente automatizada trabalhando a mil e parece que não tira férias nunca, mesmo porque as pessoas contribuem oferecendo uma profusão de matéria-prima para provocar as desgraças que vão ao encontro do árduo trabalho cíclico de limpeza da morte, que são: guerras imprecisas, mortes no trânsito, mortes pelo tráfico e por consumo de drogas, mortes por falta de atendimentos na saúde, letalidade violenta, bem essas são as mortes sociais mais simples existem muito mais.
Pesquisas e números comprovados  dizem que a  probabilidade de extensão de vida nos dias de hoje é muito grande, no atual momento já se tem no imaginário coletivo uma idéia interativamente simples porém eficaz e uma consciência aberta sobre longevidade, de que é praticando exercícios e mudando hábitos alimentares ser possível sair da zona de perigo provocando o retardamento desse rito de passagem natural mais que tão temido chamado morte, exigindo uma simples cota de sacrifícios de seus pretendentes à vida longa que é um regimezinho aqui, alguns cortes na boa vida ali, que são os principais indutores das mortes precoces. Bem, dentre outras formas e métodos naturais de prolongamento da vida e a própria evolução da ciência moderna, essa foi a fórmula mais próxima do elixir da imortalidade que chegamos.

 Autor: Max Ferraz


4 comentários:

Luma Strobel de Freitas disse...

Pra dizer a verdade, o assunto é polêmico, mas eu nunca devo ter parado pra pensar nisso, o que faz com que não tenha me impressionado muito. E parece que faltou algo no final... (tenho o direito da crítica, né? todos estamos aprendendo...)
Um abraço, querido amigo.

Max Ferraz disse...

Oi Luma, complexo mesmo esse assunto-tema,nesse artigo tento falar sobre esse grande pavor da humanidade e sobre o que tentaram fazer no passado na tentativa de tornar possível a imortalidade.
Bem, como você vê ai no final não avançamos nada em direção da imortalidade, só conseguimos prolongar os dias com as dietas e atividades fisicas. um grande e respeitoso abraço de seu amigo Max

Luma Strobel de Freitas disse...

a falta de avanço é a verdadeira preocupação então. Mas creio que não há pra onde avançar, estou certa? :)

Max Ferraz disse...

Errado, sempre é tempo de avançar, em breve o ser humano poderá viver até 150 anos com o avanço tecnológico e a descoberta da célula tronco, um respeitos abraço minha amiga Luma.