A mim me orgulha muito ser morador e parte integrante da sociedade Rondonopolitana, falo isso com boa dose de convicção porque conheço muito bem seus potenciais e o quanto ela é uma cidade de futuro promissor e caminha rumo ao progresso, e no que ela pode se tornar melhor. Mas hoje vim aqui hipotecar minha total solidariedade a sua dor pela chamada morte cívica, que é o que acaba de acontecer, mais uma vez a cidade entra em declínio e se torna palco de uma disputa velada de poder e conflitos de interesses, isso já virou um trauma permanente em sua história. A importância de Rondonópolis está muito acima dessas vaidades, e também dessa morosidade em resolver tal questão que podia ser resolvida em tempo hábil, no ato do flagrante, do ponto de vista da minha percepção o TRE – Tribunal Regional Eleitoral com seus entraves burocráticos joga Rondonópolis a margem do fracasso, porque seu futuro agora terá que ser decidido a toque de caixa com um dos últimos recursos da democracia que é o legislativo assumir e ter uma eleição no prazo de 30 dias, de forma indireta, sem a participação do povo. Essa cidade não merece passar por esse escárnio vexatório, quem perde com isso são seus cidadãos e o conjunto desenvolvimentista, até que tudo se conexione de novo leva tempo e a população pagadora de impostos ficará ao léo da sorte assistindo ao filme passar na esperança de dias melhores. O que isso gerará no processo de transição será desperdício de dinheiro público, uma Rondonópolis em franco crescimento com tudo a seu favor mais uma vez é vista obrigada a engessar o desenvolvimento funcional, dar marcha ré na roda do progresso e ser parada por afastamento do gestor maior.Como se a primeira vez não fosse suficientemente o bastante, agora temos a segunda aos 49 do segundo tempo, voltamos a ser palco de uma anedota sem graça.
Max Ferraz.
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