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Rondonópolis, MT, Brazil
Sou Max Ferraz artista, Músico,produtor, ativista cultural, Toco vários instrumentos,escrevo, componho e gosto de curiosidades.

domingo, 30 de outubro de 2011

Deus é um só para todos nós



Segundo a fé cristã Deus é um só para todos nós, e seus filhos são todos igualmente importantes para ele, sem distinção de cor, sexo, credo, grupo étnico, não há situação excepcional do ponto de vista e do amor do pai para seus filhos.
Entretanto, colocaram-nos dentro de uma tenda de complexos e um labirinto de superstições que fica difícil sair, enxergar e entender Deus como filhos. Falaram e colocaram tantos medos em nossas cabeças que a única imagem que sobrou de Deus nosso Pai foi a de um velhinho decrépto com um cajado na mão pronto para nos triturar vivos no tão falado fogo do inferno, no dia do Juízo final.

Isso revela um abismo entre criador e criatura. Tiraram o acesso direto dos filhos poderem argumentar com o Pai, diálogo esse que é intrínseco a condição de relação entre pais e filhos, eu, tú ele, nós, vós, eles, todos temos trânsito livre para falar com quem nos criou a qualquer dia e hora, ligação direta mesmo via 0800. Entretanto cegaram nossos olhos, nos tiraram esse direito e com que direito?
Tudo isso engrossa essa estatística negativa de pessoas presas na ignorância daquilo que tem como fé religiosa. Paira geral um pensamento homogêneo que só quem tá no mesmo barco vai pro céu. Pensamento maniqueistamente maldoso de que só existe vida inteligente de um lado da moeda, quando há vida de todos os lados, idéias introjetadas com a intenção de aniquilar os que estão confinados na pobreza de espírito, perdidos no chamado pecado, que é atinente a condição humana, pois errar e aprender faz parte da evolução do aprendizado.
Hermeneuticamente o sentido em questão fala em restauração da alma do homem, em tirar as pessoas do carrancismo em que vivem, pegar pela mão o irmão que está em situação de desvantagem e mostrar o caminho do bem, fazendo alcançar o mesmo patamar de igualdade, ensiná-lo a viver em comunidade respeitando leis e pessoas, ensinando não mais errar, mostrando o valor do respeito entre iguais. Tendo como crença central a fraternidade, a solidariedade.
No entanto, não é o que se vê nos mais variados modos de cristianismos por ai. Pessoas em seus raios de influências manipulando a orientação da fé, com vozes em alto tom de comando em nome de Deus, se achando com poder de sanção para julgar e inquisitar o semelhante. Ameaçando como se fossem delegados de Deus na Terra, abrem a boca e esquecem de ligar o cérebro,  amedrontando os fracos de crença, que temem a tudo por falta de conhecimento e preguiça de ler o manual da fé, que nesse caso serve de bússola para guiá-los na escuridão de si mesmo.
Se você prestar atenção, tudo tem um gesto de efeito pronto a atuar no momento exato, dentre os vários,  “dou-te a cura e tu me darás o dízimo”, e cobram exorbitantemente em nome de Deus, tudo vai para Deus. Estranho não? Deus precisar de dinheiro.  
Diferentemente do Cristo, que em seus colóquios se mostrava profundamente vinculado com as angústias humanas, em seu mister sua maior preocupação foi, promover as mudanças e a restauração no coração do homem,  arrebanhando no boca a boca, comendo e bebendo junto com os seus, e o que tinha, porque não tinha quase nada, caminhando léguas a pé para defender seu idealismo, abrindo as portas da percepção dos homens com anúncio da boa nova,  usando o próprio poder de cura das pessoas para curá-las, dizendo sempre "a tua fé te curou"  de forma graciosa, sem um custo qualquer.
Veja o que diz a Bíblia em relação ao dízimo, (O dizimo nas religiões Abraâmicas foi instituído na lei de Moises, estipulado para manter os sarcedotes e a tribo de Levi, que mantinha o tabernáculo e depois o templo, já que eles os sarcedotes não poderiam possuir herdades nem bens, muito menos territórios, também o dízimo era dado em forma de mantimento, era usado para assistir os órfãos, viúvas e pobres, e não para fins dos sarcedotes, depois da destruição do templo no ano 70 DC a classe sarcedotal e os sacrifícios foram desmantelados devido a ganância que já surgia na época), Com um adendo ressalvista de suma importância, "o dizimo é voluntário e não é obrigatório"...   
Quase de um modo geral, as pessoas só procuram a fé por via da dor, só conhecem Deus pelo medo, quando confrontado com suas maldades pregressas, seus erros e culpa de traições, por isso é chamada de fé cega, porque ela não conhece a liberdade direta com Deus, e é de interesse dos intermediários que continue assim, para que eles dominem e façam o que quiserem  com  a fé manipulada dos cristãos.   

Autor: Max Ferraz                                                             

Um comentário:

Avani Liza disse...

O homem usa sua fé para benefícios próprio,Deus não estipulou preço par a fé de ninguém.Falar sobre Deus poucos conseguem.