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Rondonópolis, MT, Brazil
Sou Max Ferraz artista, Músico,produtor, ativista cultural, Toco vários instrumentos,escrevo, componho e gosto de curiosidades.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A educação pede socorro urgente


Um país só entra em rota de pleno desenvolvimento quando ele prioriza a educação como titular absoluta das mudanças sociais e valoriza seus educadores, talvez minha estúpida retórica possa ser um surto de sinceridade, mais nosso país tem que ser urgentemente passado a limpo no sentido de fazer com que a educação melhore.
No Brasil, as mudanças e avanços sociais vêm crescendo galopantemente e a educação não pode ficar a margem desse crescimento, existem 16, 295 milhões de pessoas incapazes de ler e escrever pelo menos um bilhete simples, levando- se em conta o conceito de “analfabetismo funcional” que inclui as pessoas com menos de quatro anos de estudos concluídos, o número salta para 33 milhões. É preciso mesclar povo e vontade gerando uma força integrativa para promover as micros depois uma macro revolução, para juntos dar uma ducha de moralização e aceleridade no processo político, que é o gatilho deflagrador responsável pelas melhorias sociais em nossa democracia.
Os grandes países, que se desenvolveram no passado, cuidaram muito cedo de sua educação, entenderam que tendo um povo analfabeto era impossível ter uma trajetória crescente na sua expansão evolutiva.  A título de esclarecimento, em 1850 a América do norte já havia alfabetizado 80% de sua população branca, enquanto a França 64%, a Rússia 6%, e a América Latina, com a mesma percentagem da Rússia. Da nossa América Latina, somente a Argentina cuidou da educação com devido cuidado e respeito, na gestão do Presidente Domingo Faustino Samiento em 1868 a 1874. Samiento fizera sérios investimentos no melhoramento da logística, a educação é gratuita e obrigatória por 9 anos (a educação primaria básica e a educação secundaria básica)  e tem sido expandida sendo quase universal, a manunteção desta situação se mantém no centro dos debates políticos e culturais.  
Sabe-se que o câncer na América Latina, quase que na sua totalidade, é o baixo salário, a falta de capacitação e aparelhamento dos profissionais. Na vigência do atraso, trata-se de um problema complexo que envolve necessária competência e vontade política para encontrar o caminho da solução, de uma antiga mazela que precisa urgentemente ser corrigida, para que galguemos alguns degraus na escala da evolução educacional, diferentemente da classe política, que não abdica do osso do fácil conforto, e temos que contemplá-los pela televisão aumentando seus respectivos gordos salários em minutos, enquanto seu povo trabalha feito moto contínuo com um mínimo salário para que a roda da engrenagem desenvolvimentista do país nunca deixe de produzir e robustecer o erário, tesouro este que muito bondosamente o povo entrega sua chave nas mãos dos políticos com apenas um simples voto.
Não seria hora de algum político de verdade ter um surto de consciência do que representa, tomar a “iniciativa como um todo” e mudar esse panorama negro, ou é melhor deixar esse povo relegado a própria sorte, desguarnecido do saber, imbecilizado a esmo sem a devida sabença? 


Auto: Max Ferraz

3 comentários:

Avani Liza disse...

Nem mesmo quem tem o privilégio de ter uma boa educação a valoriza,vivemos num país de aparência,nem mesmo os que se dizem responsavéis pelo país fazem alguma coisa.

Cidamaria disse...

Maravilhoso o seu artigo, parabenizo-o por isso!! Realmente um país não pode crescer senão estiver em consonância com a educação, é paradoxal, contraditório e demonstra que o "crescimento" é um inchaço populacional e a sua economia é vulnerável. Sem contar que a distribuição de rendas afunila mais ainda ficando nas mãos de bem menos pessoas, dada a exploração homem/homem, oriunda da ignorância que a falta de instrução provoca. Dai não é preciso dizer que a violência toma proporções ilimitadas como já podemos vivenciar. Resumindo, um país se faz é com Educação mesmo!!

Cidamaria disse...

Maravilhoso o seu artigo, parabenizo-o por isso!! Realmente um país não pode crescer senão estiver em consonância com a educação, é paradoxal, contraditório e demonstra que o "crescimento" é um inchaço populacional e a sua economia é vulnerável. Sem contar que a distribuição de rendas afunila mais ainda ficando nas mãos de bem menos pessoas, dada a exploração homem/homem, oriunda da ignorância que a falta de instrução provoca. Dai não é preciso dizer que a violência toma proporções ilimitadas como já podemos vivenciar. Resumindo, um país se faz é com Educação mesmo!!