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Rondonópolis, MT, Brazil
Sou Max Ferraz artista, Músico,produtor, ativista cultural, Toco vários instrumentos,escrevo, componho e gosto de curiosidades.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A falta de emprego no Brasil contemporâneo

O mundo se tornou uma grande aldeia global, o sistema de vida mudou. Com o advento dessas mudanças surgem os flagelos e entraves de uma sociedade moderna, por exemplo, a “falta de emprego”, frente a uma sociedade em mutação com tudo acontecendo em alta rotação, trabalhos que antes existiam hoje estão se diluindo, se tornando extintos, em função de um novo paradigma de sociedade de consumo.

Nos últimos tempos, tivemos em nosso país um crescimento populacional maior que o crescimento econômico, assim o mercado de trabalho não conseguiu absorver os recursos disponíveis, de certa forma, travando o equilíbrio evolucional. Com o processo de industrialização que tem se instaurado de forma capitalista, a mão de obra humana é constantemente substituída por evoluídas máquinas, na intenção de auferir maiores lucros, menores custos.  Em consequência, as estatísticas indicam um número cada vez maior de desempregados sem uma fonte de renda estável, com a moeda em nível médio de estabilização e razoável poder de compra, a classe pobre tem a qualidade de vida comprometida, pois não conseguem suprir suas necessidades básicas, como moradia, alimentação, saúde, educação, enfim, o básico do basilar para se viver com o mínimo necessário de dignidade.

 Essa situação acaba lesionando os direitos humanos e a constituição, tendo em vista que a pobreza é inevitável na maioria dos casos, a fome, não em raras veses, leva alguns indivíduos a procurar meios fáceis e desonestos para sobreviver e, dessa forma, acabam agravando o quadro de criminalidade que já existe como modelo forte de contravenção social. Que mesmo o estado gastando fortunas para combater os resultados são pífios, quase sempre em silêncio vence o crime organizado, é aquele jargão, onde há ausência de Governo quem manda é o poder paralelo.

Com a exoneração em massa de trabalhadores das grandes indústrias nos anos oitenta, criaram-se as profissões alternativas, como camelôs, espeteiros, muambeiros, sacoleiros do Paraguai e outras, que hoje alimentam o mercado negro, tirando do governo a competência de reconhecer seu território em arrecadação. A classe operária que se fragmentalizou dessas indústrias virou autônoma e deu certo com as profissões alternativas. Porque não pagam impostos são pais e patrões dos seus salários, enquanto a união se “descabela” para encontrar esses produtores anônimos, o país fica em declínio na trajetória evolutiva financeira.

Hoje, com a cabeça mais aberta e colonizada pelos métodos sebralianos de regulamentação dos pequenos empreendedores e, dando respaldo técnico a esses produtores anônimos, o governo começa a enxergar a luz no fim do túnel dessa peleja de anos de desconhecimentos da sua produção em impostos perdidos. O método visa regulamentar toda essa gente clandestina em produtores reais e honestos perante a sociedade dando toda logística empresarial, dinamizando do micro para o macro o crescimento do país, que é uma ótima idéia.

Outra questão emergencial que assola essa cadeia de crescimento é o gargalo da falta de mão de obra especializada, que ainda se arrasta como déficit no crescimento. Há que se pensar em bons cursos de nível técnico, ter diploma já não é mais sinônimo de garantia de trabalho. Diante desse quadro os jovens acabam se desmotivando em prosseguir os estudos, isso quando não abandonam para trabalhar em subempregos que auxiliam a renda familiar, assim atrasando o nível de escolaridade, prejudicando consideravelmente o bom avanço do país.

A solução para diminuir esse número de pessoas desempregadas talvez seria a implantação de planos econômicos que viabilizassem a criação e manutenção de pequenos empregos organizados que dariam projeção de crescimento a essa nova gente que tem em seu intuito um futuro melhor,  visando o aproveitamento da força da juventude que de certa forma precisa de gás incentivador, mais com fácil acessibilidade no processo burocrático, pois existe um cipoal de burocracia que deixa qualquer iniciante desestimulado em ter seu próprio negócio. Aproveitar melhor os recursos naturais, bem como a criação de cooperativa de trabalho, que poderiam colaborar com o abrandamento desse grave problema.  Creio que se criarem uma política de aporte financeiro aos recém formados com carências de longo prazo, como fazem alguns países estrangeiros, portas se abririam e as oportunidades tornariam mais iguais. Trata-se de uma idiossincrasia governamental. O governo tem que sentir e enxergar urgentemente esses produtores apátridas, que caminham e fazem parte desse processo de crescimento produzindo na invisibilidade e ilegalidade social.

 Autor: Max Ferraz



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